Do palco, chegaram-nos 2 álbuns de fotos, pelas mãos da jornalista do Sapo Internacional, Hilda Teófilo, que está a acompanhar o evento.
clique na foto para ver o 1º álbum
clique na foto para ver o 2º álbum
Nota: O upload das fotos foi feito para a plataforma fotos.sapo.cv utilizando a aplicação disponibilizada gratuitamente para o efeito, tendo facilitado a sua rápida divulgação.
Todas as fotografias do evento poderão ser observadas aqui e aqui. De quem lá está neste momento, aguardamos o feed-back! para tal basta deixar um comentário em qualquer post deste blog.
Para ver um vídeo da actuação de Maria Caipirinha, encontrado no site oficial do festival, clique aqui.
Na sequência das alterações previstas à estrutura conceptual do Festival da Praia de Santa Maria, inserido nas comemorações das Festividades do Sal, a jornaslista Hilda Teófilo pediu aos salenses que comentassem...
Os Steel Pulse formaram-se em 1975 apresentando-se na cena punk britânica ao lado de bandas como generation X e como parte do movimento "Rock contra o Racismo".
O primeiro lançamento, Kibudu, Mansetta And Abuku, chegou com um label independente e unia a juventude negra com a imagem de uma grande mãe-África. Depois lançaram Nyah Love.
Em 1993 a banda ficou conhecida mundialmente por se ter apresentado na Casa Branca a convite do então presidente norte-americano Bill Clinton. Em 1999, o grupo viajou como headliner na turnê Spirit of Unity, e em Agosto saiu o segundo disco ao vivo. A recente atenção da imprensa para as mortes de Stephen Lawrence e James Byrd Jnr só incentivaram o Steel Pulse a continuar a divulgar a sua mensagem de paz e luta contra a injustiça pelo mundo.
Informação retirada daqui, havendo mais no site oficial da banda.
Mais vídeos poderão ser encontrados no Canal Sapo dos Steel Pulse!
Mayra Andrade, actua e Sta Maria perante mais de 40000 pessoas
Uma noite de Janeiro em 2004, amadurecido por uma espécie de rumor que me percorria há algum tempo, fiz escala no Satellit Café, um clube de música ao vivo no bairro Oberkampf de Paris, conhecido por lançar em órbita novos talentos da chamada « world ». Foi aí que entrei em estado de choque, porque uma descoberta assim não acontece todos os dias : Mayra Andrade redesenha os contornos musicais do seu país, Cabo Verde, com graça, aprumo, e, coisa rara para uma jovem que ainda não chegou aos vinte anos de idade, contida. Obviamente, sabemos, graças a Cesária Évora, onde fica esse arquipélago (a 500 km de distância do Senegal) e descobre-se que essa terra árida não canta num só tom, pois é abundante de ritmos, Morna, Coladera, Funana, Batuque, que ela é rica em autores e intérpretes, raramente a viverem no seu país, longe das suas origens, mesmoexilados.
Mayra não é uma exilada. Vive em Paris desde 2003 e os seus pais transmitiram-lhe o gosto do balanço: nascida em Cuba, cresceu entre o Senegal, Angola, Alemanha e ainda… Cabo Verde. As suas amigas de infância são brasileiras. Mas foi com uma canção do seu país, em crioulo cabo-verdeano, que ela ganhou a Medalha de ouro nos Jogos da Francofonia no Canadá, entre 35 concorrentes. Tinha então 16 anos. Mayra incendeia os palcos, na Praia e no Mindelo (em Cabo Verde), depois em Lisboa, e, finalmente em França, a partir de 2002, desde as pequenas salas parisienses até aos grandes festivais de Verão. Assegura a primeira parte de Cesária Évora no New Morning. No Brasil, representa ainda uma vez o seu país, com um single a favor da luta contra a Sida, ao lado de Lenine e Chico Buarque, entre outros. Em 2005, Aznavour convida Mayra para o seu novo album, num duo em francês. Por onde ela se mostra, o seu talento impõe-se.
Eis-nos então chegados a “Navega”. Um álbum contagiante, que tem uma produção simples, em tons acústicos, no qual ela afirma convictamente a sua liberdade. É verdade que ela canta… 93% na língua patrimonial do arquipélago, mas é o disco de uma cabo-verdeana urbana, e que, além do mais, é parisiense.
Ela transmite e remexe essa vivência parisiense, com dois dos seus pilares (o baixista dos Camarões Etienne Mbappé e o seu companheiro de palco, o percussionista brasileiro Zé Luis Nascimento) e traz com ela um notável guitarrista, seu compatriota, Kim Alves. Alguns convidados de peso são o virtuoso brasileiro
Hamilton de Holanda (bandolim), o duende de Madagascar Régis Gizavo (acordeão), o violoncelista Vincent Segal, seus cúmplices de palco, e os guitarristas brasileiros Tarcisio Gondim e Nelson Ferreira. Em destaque, uma canção em francês, a única, graças ao inesperado Téte, "Comme s'il en pleuvait", numa interpretação reguila. Um álbum subtilmente produzido por um especialista do género, Jacques Ehrhart (Henri Salvador, Camille, …).
Estes ingredientes, jazz, afro, e brasileiros dão outros reflexos às músicas que vêm do arquipélago (quatro são da autoria do importante autor e compositor Orlando Pantera, recentemente desaparecido, outras vêm de penas inspiradas de Cabo Verde). Três temas saíram da pena de Mayra Andrade, em colaboração com Patrice Larose.
Enquanto se devora o disco, aprecie também os textos (com tradução…), onde o drama está ao lado do cómico, o exílio onde se perde o destino choca com a democracia que não sabe para onde vai, personagens sem idade cruzam-se com figuras de outra idade..
Com “Navega”, com uma voz de fazer transbordar as almas e de enlouquecer os corações, Mayra Andrade domina no seu balcão e navega… para conquistar os mares e as terras.
Grande, já demasiado grande
Fonte: Site Oficial
Multidão ao rubro, mais de 35000 pessoas em Sta Maria
Banda Pirata actua no 2º dia do Festival de Sta Maria
Natural de Dakar, capital do Senegal, Youssou N'Dour aprendeu a cantar com a mãe, e aos dezenove anos juntou-se ao grupo Band of Dakar, para formar o Super Étoile de Dakar. Foi em 1984 que os Super Étoile estrearam nos palcos europeus, um ano antes de partir para conquistar os palcos norte-americanos. N'Dour colaborou nos discos "Graceland" de Paul Simon e "So", de Peter Gabriel. Em 1988, esteve à frente da campanha pela Anistia Internacional, onde se apresentou ao lado de artistas como Bruce Springsteen, Peter Gabriel, Sting e Tracy Chapman. No mesmo ano, marcou presença no concerto de aniversário de Nelson Mandela, no Estádio de Wembley, em Londres. Tornou-se conhecido no mundo todo com o hit “7 Seconds”, de Neneh Cherry, com quem divide os vocais da faixa.
Fonte: Site Oficial
Maria de Barros actua com mais de 18000 pessoas na Praia de Sta Maria
Praia de Sta Maria, ao rubro com Maria de Barros, às 01h00:
Cabo Verde
Estilos
Morna
Coladeira
Funana
Albúns